terça-feira, 23 de maio de 2023

Vini Jr, Racismo e a hipocrisia da Classe Média brasileira

O assunto desta segunda feira com certeza foi o inaceitável caso de racismo sofrido pelo jogador Vinicius Júnior, o Vini, durante um jogo de futebol na Espanha. Foi descoberto depois que os responsáveis pelo xingamento foram integrantes de um grupo neonazista local. 

Vini sensatamente reagiu aos xingamentos, que pioraram com a reação. Mas a organização do jogo achou melhor expulsar o jogador, o que causou uma revolta nos admiradores do jogador. Nós deste blog concordamos que Vini não deveria ser expulso e sim os torcedores nazistas baderneiros. Vini estava apenas respondendo às ofensas recebidas, direito legítimo dele.

Mas por outro lado, o episódio serviu de um verdadeiro show de hipocrisia nas redes sociais brasileiras e nos portais progressistas brasileiros. Muita gente usou o episódio para posar de gente responsável. Sim, é isso mesmo. A classe média muito bem remunerada, imune a preconceitos e normalmente gananciosa e envaidecida em muitos momentos na vida.

Os mesmos indivíduos capazes de agredir um negro pedinte e que fazem questão de comprar automóvel para evitar transportes públicos para evitar se encostarem em pessoas de cor, manifestaram sua "indignação " com o caso do jogador brasileiro, ocorrido na Espanha.

Essa gente esbranquiçada que faz questão de declarar seu apoio ao jogador Vini, pela grave ofensa recebida, deixou bem escancarada a sua hipocrisia. tanto é que as manifestações foram bastante exageradas e de uma pieguice sem tamanho. 

Ficou parecendo a defesa não de um ser humano, mas de um parente ou amigo íntimo. Como se o fato de Vini ser negro fosse um detalhe. Afinal, Vini era jogador de futebol, um herói para habitantes que enxergam nesta modalidade esportiva, a sua única forma de manifestar amor à pátria.

Será que o fato de Vini ser jogador de futebol, além de rico e famoso, pesou nas histéricas manifestações nas redes sociais? Possivelmente que sim. Vini não é um coitadinho. Não é um pobretão mal vestido. É um herói do futebol, um guerreiro. As esquerdas logo se apressaram em classificá-lo como o "Malcolm X" brasileiro.

Elogios à reação do jogador, apesar de justas, foram bastante exageradas. Típicas de quem não se indigna de fato com o racismo. Nossa classe média é racista. Acha que negros são "ridículos, grotescos e ignorantes", mas relacionam estes supostos defeitos a uma espécie de "pureza", "candura". 

Apesar de discordarem com o fato de Vini ser chamado de "macaco", é isso justamente o que a classe média pensa dos negros, "macaquinhos de realejo" que só servem para jogar futebol e animar churrascada. Pobres e principalmente negros, só servem para fazer a classe média branquela sorrir. Afinal, Vini é jogador de futebol, "está em seu habitat natural". 

Fico perguntando se Vini fosse um advogado, um médico, ou um empresário, se a indignação teria a mesma intensidade. Pois a mesma classe média que em entrevistas de emprego, certamente diria não para um candidato de cor, mesmo que ele fosse um profissional melhor que os brancos que se candidatassem para a mesma vaga, demonstrou revolta com o racismo contra Vini, um negro muito bem remunerado para correr atrás de uma bolinha.

O que se sabe é que infelizmente, não foi o primeiro e nem será o último caso de racismo no futebol e também em qualquer outro lugar. Racismo não se resolve com lacração pela internet e sim por um trabalho intenso e longo de educação que deve se iniciar já no berço. Estimular pessoas a respeitar as diferenças, pois a diversidade de etnias é algo bom, tira a monotonia.

Bom lembrar que o racismo surgiu como forma de eliminar concorrentes na corrida capitalista pela sobrevivência. Era preciso inventar certos defeitos para que os portadores deste suposto defeito fossem eliminados na busca de uma inserção no mercado de trabalho.

Fica aqui nosso respeito ao Vini, mas lamentando que o caso não irá além disto. Brasileiros se esquecem rápido e as manifestações de solidariedade podem não ter passado de mero modismo. Daqui a pouco, as mesmas pessoas estarão ofendendo algum negro na rua, só porque não estão dispostas a abrir mão de seus supérfluos privilégios para que os pobres de cor tenham o mínimo necessário.

Há realmente muita coisa a fazer para que o racismo acabe neste mundo. E vai demorar muito tempo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Empolgação reduzida com a copa. O futebol está perdendo o encanto?

Uma coisa a notar nesta copa de futebol que difere das outras é a pouca empolgação mostrada em relação ao evento. Em outras copas, notava-se uma imensa euforia, quase desesperada, com o surrealismo de enxergar no futebol a única razão de prosperidade de um país que nasceu para ser uma reles república bananeira. Já no começo dos anos de copa, o futebol se tornava assunto predominante.

Ficamos a perguntar p que houve para tanta quietude em relação a esta falta de empolgação. Claro que o futebol de times continua a empolgar, o que leva a crer que a falta de empolgação tem mais a ver com a seleção do que com o futebol em si. Mas o que houve? Temos hipóteses. E são várias.

Seria o bolsonarismo dos jogadores e do técnico Tite? Seria a colocação da copa emendando com os festejos de fim de ano? Seria o cenário ruim da política e da economia brasileiras, tirando qualquer motivo de felicidade? Será que o futebol passou a ser coisa de torcedor, deixando de ser uma obrigação cívica do povo? Ou será que o país organizador é um violador dos direitos humanos, sendo uma ditadura xiita?

Será que a nossa empolgação por futebol se mudou para a política. A política polarizada com eleitores agindo de forma apaixonada e submissa, defendendo seus políticos favoritos mais pelas características deles pelo que eles podem fazer ou não pelo país? 

Não se sabe. Pode ser todos esses motivos juntos. De qualquer forma, sempre haverá os que irão se empolgar com os jogos da seleção. Afinal, é um evento social acima de tudo. Uma desculpa para unir pessoas de pensamentos totalmente diferentes a se confraternizar através de seu único ponto de afinidade: o gosto pelo futebol. Nem que seja um gosto imposto midiaticamente como uma mera obrigação social. Pois ninguém quer ficar sozinho no Brasil.

domingo, 30 de agosto de 2020

Esquerdistas querem preservar valores antigos considerados positivos


Embora assumam o contrário, esquerdistas brasileiros são conservadores. Claro, brasileiros são conservadores e pensam que mudar radicalmente o mundo seria uma forma de destruir inúmeras zonas de conforto que não beneficiam, de tão datadas, mas ainda geram conforto para gigantesca multidão de pessoas (gado?).

Esquerdistas brasileiros tratam bem qualquer coisa que façam brasileiros sorrirem. Não importam se estas coisas geram ou não benefício. Muito menos importam se geram danos a sociedade brasileira, deixando-a mais burra e inerte, fora do mundo real. Se faz sorrir, dá prazer e valoriza a honra e a identidade do portador desta tendência, está válido.

Um exemplo, para dar noção do caráter de ridiculosidade em não querer mudar a sociedade. Se ir a praia de pijama, como se fazia em um passado remoto, fosse um valor positivo para as esquerdas, pode crer que até hoje estaríamos em Ipanema, todos vestidos de pijama, se preparando para um banho de mar sem mostrar boa parte de nossos corpos.

Há valores que dão sinais de obsolescência que ainda são defendidos pelas esquerdas, como religião, cerveja e futebol. Nenhum desses foi capaz de trazer benefícios a seus adeptos. Pelo contrário, geram até danos (futebol: falso civismo, alienação e gritaria; religião: noção errada de bondade e aceitação de contradições lógicas; cerveja: embriaguez, redução do controle mental e certos problemas de saúde). Então, porquê, manter estes, que são as maiores zonas de conforto dos brasileiros.

Há outros valores a mudar, mas estes três foram citados aqui por terem um número monstruoso de adeptos, todos beirando os 90% de adesão. Mas a defesa destes valores, considerados "positivos" pelos esquerdistas despe o enrustido conservadorismo dos esquerdistas brasileiros, que acham que devem manter tudo que faça as pessoas felizes. Mesmo que o prazo de validade tenha se esgotado.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Porque as esquerdas não querem mais saber de Neymar

Para quem enxerga o futebol como dever cívico, enxerga a copa de futebol como uma guerra e cada jogo como uma batalha. Obviamente que, nestas condições, cada jogador é um soldado a lutar em nome de seu país para conseguir uma conquista que... sabe-se lá para que serve, além de fazer multidões berrarem histericamente.

Um desses "soldados", o santista Neymar Júnior, ou apenas Neymar, foi tratado como um herói durante um bom tempo. Era quase uma unanimidade nacional. Pelo menos ele era unanimidade para quem gosta de futebol. Todos adoravam ele a ponto de atpé mesmo o mais machista dos homens sonhar se casar com ele, de tão popular que o jogador era.

A popularidade dele era tanta que arrumaram até uma princesinha encantada, a atriz Bruna Marquezine, frequentemente "shipada" (casamento forjado pelos fãs de duas celebridades) com o jogador. O relacionamento se revelou uma farsa publicitária e Bruna, hoje rompida com o jogador, é mais esclarecida e mais responsável, a ponto de seguir orientação política oposta a de Neymar, este ainda fechado com o "capitão", este o "Mito", o herói dos irresponsáveis.

Mesmo que Neymar tenha virado bolsonarista, este não é um motivo para as esquerdas descartarem um ídolo. Líderes religiosos daquilo que os brasileiros conhecem como "espiritismo" são claramente bolsonaristas e ainda possuem respeito e até admiração de vários esquerdistas. Mesmo assim, Neymar já é oficialmente descartado da idolatria das esquerdas. Porquê?

Provavelmente deve ser o fato de Neymar ter se revelado, na vida real, o oposto que se espera de um "herói". As esquerdas esperavam ver o jogador casado com Bruna Marquezine, aposentado das festas e curtições, cuidando de seu filho ou fazendo outro, e na política, mesmo sendo direitista, assumisse uma postura pelo menos simpática à democracia.

Mas Neymar tem se mostrado um farrista inveterado. A imagem de um garoto que não consegue amadurecer tem preocupado seus admiradores. Até a atuação - que cá para nós, nunca foi brilhante, exceto pela falsa imagem construída pela mídia - caiu bastante, a ponto dele ter sido vaiado durante um jogo em um dos times europeus que atuou.

As esquerdas brasileiras, que caíram com gosto na armadilha do futebol como orgulho nacional, esperam ainda por um herói estereotipado, aos moldes dos melhores filmes de aventura. Porque elas precisam de um herói futebolístico. Pena que o outrora superestimado Neymar não serve mais para este papel...

sábado, 23 de maio de 2020

Esquerdistas e direitistas disputam o amor pela Seleção Brasileira de Futebol

Esquerdistas não cansam de dar bronca pela utilização da camiseta da CBF nas manifestações d e direita. Apesar do futebol ser de fato um esporte desenvolvido pelo Capitalismo, fato recusado pelos esquerdistas, que consideram a possibilidade do futebol manter a sua pompa e o glamour sem o sustento de cartolas e patrocinadores, as forças progressistas querem a patente do futebol.

Na verdade, isso se baseia na eterna confusão entre o futebol e patriotismo. Para os brasileiros que gostam de futebol, esta modalidade esportiva é um dever patriótico que deve ser seguido por todos os brasileiros. A camiseta da CBF tem a mesma importância da bandeira nacional e deve ser imaculada.

Mas não pensem os esquerdistas que somente eles pensam desta forma. A direita concorda plenamente com as esquerdas quanto a crença do futebol ser um orgulho nacional a nível do mais nobre patriotismo. A utilização da camiseta da CBF nos protestos da direita são uma prova de que as duas forças políticas tem a mesma visão em relação ao futebol e à "Seleção".

Os direitistas, ao escolherem a camiseta da CBF como uniforme nos protestos, a usam como símbolo de patriotismo. Brasileiros não costumam ser muito patriotas (amam mais os EUA e países da Europa). Brasileiros sonham com o chamado "primeiro mundo", que consideram onde ficam os melhores exemplos de civilidade, educação e sucesso econômico. 

A única noção de patriotismo que possuem é quando torcem pela "Seleção" em jogos e em campeonatos, principalmente nas copas, onde o país interrompe as suas atividades pelo "dever patriótico" de torcer "pelo Brasil". Para se ter uma ideia, a vitória no futebol e muito mais comemorada do que um sucesso na área econômica ou alguma conquista mais realista.

Isso é reforçado pelo fato do futebol ser um agregador social. Claro, pois sendo um "dever patriótico", muita gente se sente obrigada a aderir, tornando o hobby capaz de reunir o maior número de pessoas em uma só causa. Brasileiros, que gostam de aglomerações sociais (viver isolados em tempo de covid-19 é uma tortura) mais do que os outros povos, amam o futebol por causa disto.

E por isso que esquerdistas e direitistas brigam pela posse da camiseta da CBF. Justamente por serem, acima de qualquer opção de devoção política, brasileiros. Ambos são unânimes em tratar a camiseta da CBF e a simbologia do futebol como partes de uma devoção patriótica ausente nos momentos mais cívicos, pois nem no 7 de setembro se vê tanto amor pelo Brasil como nos jogos da "Seleção".

Enfim, há algo em que esquerdistas e direitistas concordam plenamente. Mesmo que isso ainda acabe em brigas, não raramente bem violentas.

domingo, 10 de maio de 2020

Pais depositam suas frustrações em seus próprios filhos: atitude contribui para que sociedade nunca mude

Adultos imaturos são a pior coisa do mundo. Não sabem educar a si mesmos e ainda são metidos a querer "educar" seus próprios filhos, transferindo para eles os valores equivocados que a sua imaturidade lhes faz acreditar, pensando estar transmitindo maturidade para seus filhos. 

Além disso, fazem de seus filhos cópias em miniatura de si mesmos, como se usassem suas próprias crias para compensar as frustrações pessoais de não realizar o que gostaria. Como se seus filhos fossem bonequinhos feitos para imitar a vida dos adultos.

É muito triste saber que a maioria dos pais não dão aos seus próprios filhos a opção de decidir o que fazer na vida, preferindo embutir os valores de uma sociedade cronicamente falida, fazendo com que seus filhos, ao se tornarem adultos, nunca mudem a sociedade, perpetuando todos os erros, problemas, injustiças e preconceitos que estamos cansados de ver todos os dias e que não estão dando sinais de que irão acabar.

Se esquecem quase todos os pais que as crianças são seres em processo de aperfeiçoamento e que seus tutores na verdade tem a missão de prepará-las para que possam tentar melhorar o mundo. Mas ao invés disso, criam pessoas que serão adultos acomodados, submissos, medrosos e que se contentam com pouco, tratando os problemas como se estes fizessem parte da sociedade adulta, o que é uma mentira.

Colocando em seus próprios filhos as suas preferências e frustrações pessoais, desestimulam seus filhos a pensarem por conta própria, a decidir por si mesmos, na tentativa de pensar diferente apara fazer diferente. Pensando igualmente às gerações anteriores, acabam fazendo tudo igual, impedindo a mudança social brusca que a sociedade tanto precisa para poder se evoluir. Apenas pequenas mudanças, muitas irrelevantes, acontecem, geralmente na aparência. Enquanto na essência, tudo fica na mesma.

Que tal ouvir melhor seus filhos, por menores que eles sejam? Vale a pena impor os valores pessoais de uma vida adulta equivocada e jogar fora a chance de desenvolver um ser que poderia acabar com os problemas sociais? Pense bem nisso, todos os pais e mães e ouçam melhor seus filhos, deem liberdade para que eles aprendam que somente quem é livre de pensamento pode decidir por fazer  algo que realmente possa transformar a sociedade, preparando-a para o futuro.

Transformar filhos em reproduções em miniatura de seus próprios pais é um erro irresponsável e uma boa forma de dizer: "Está tudo bom como está. Eu não quero que nada mude". Então tá. Quando algum problema bater a porta de sua vida, pense como uma boa educação feita numa geração anterior, poderia ter evitado isso.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Falta de opções de lazer e caos organizado podem ter estimulado o fanatismo do futebol no Rio de Janeiro

Brasileiros são fanáticos por futebol, num hábito passado de geração a geração. Para quem vive no Brasil, futebol é dever cívico e social e quem é contra merece o isolamento e quando muito prejuízos e até morte. O medo da solidão faz com que brasileiros em massa se tornem reféns do futebol. Até quem não curte de fato tem que fingir para não ficar sozinho. 

Cariocas são ainda mais fanáticos que os brasileiros. No estado onde sedia os times mais bem sucedidos do país, o futebol não é somente dever como também uma regra de etiqueta. Nossa equipe não cansou de ver cariocas se sentindo ofendidas diante de alguém que assume seu desprezo pelo futebol, mesmo de forma simpática e respeitosa.

Mas a origem disto tudo, sem descartar o mito do dever cívico e social, pode estar escondido na decadência que sofre o Rio de Janeiro há décadas, com uma espécie de caos organizado e falta de lazer impostas por um neo-coronelismo de direita e uma esquerda inerte que só sabe defender a liberação das drogas e a profissionalização da prostituição, se conformando com as injustiças cônicas vistas nas causas trabalhistas.

Estigmatizado como capital cultural e estado mais moderno do Brasil, o Rio de Janeiro vive em uma estagnação resultante desta fama de modernidade consolidada, o que faz com que o estado não progrida e obrigue as pessoas a se virarem para obter lazer e formas de sociabilização. E é aí que entra o futebol para tapar o buraco visto nas outras áreas de lazer mais democráticas.

Sem estímulos para se divertir e sociabilizar, os cariocas - com ajuda da mídia e das regras sociais - se aproveitaram da popularidade do futebol para transformá-lo em algo absoluto a facilitar a sociabilização e tirar os cariocas da ameaça de tédio crônico, mesmo que de forma forçada e artificial.

Para se virarem diante de tanto desestímulo, os cariocas elegeram o futebol como um perfeito agregador social. Numa sociedade que costuma ser insensível (como costuma ser o sul e sudeste brasileiro) e meio acomodada, o futebol tem o poder, mesmo artificial, de unir pessoas com gostos e ideias diferentes, que não se conhecem. Quem não se descontrai diante de uma conversa sobre futebol com desconhecidos? Somente quem não surte futebol, óbvio.

O futebol deu a oportunidade para cariocas obterem amizades e diversão diante da falta de estimulo, já que governos e empresários locais não se esforçam em oferecer aos cariocas meios que favoreçam um lazer mais diversificado e constante. Mesmo as poucas iniciativas que aparecem soam como coisa de sectários (grupos específicos e isolados), sem a capacidade de unir pessoas com pensamentos diferentes ou que simplesmente não se conhecem.

Com isso, o futebol acaba se consagrando o perfeito agregador social e mais opção de lazer para cariocas de todas as classes sociais e mais variados pensamentos. As coisas continuarão assim até que apareça algum gestor no estado do Rio de Janeiro disposto a democratizar o lazer e criar formas mais variadas de diversão e sociabilização.

Vini Jr, Racismo e a hipocrisia da Classe Média brasileira

O assunto desta segunda feira com certeza foi o inaceitável caso de racismo sofrido pelo jogador Vinicius Júnior, o Vini, durante um jogo de...